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"Pela força do exemplo"
Por
Firmin António
É enorme o vazio social que separa
ricos de pobres. Esse cenário gera uma nova e urgente responsabilidade
para ser assumida. As empresas, como os mais poderosos agentes de transformação
e influência na sociedade, ganham, no seu papel social, novo contorno,
mais amplo e mais abrangente. Já não basta a instituição
formal e clássica: a empresa que gera empregos, paga impostos e
interage no mercado. É preciso agir mais e com rapidez na busca
de solução para os graves problemas sociais. As empresas
precisam trabalhar para incluir cidadãos no mercado. É preciso
colaborar na procura de alternativas para que todas as crianças
tenham educação, alimentação, formação
digna e cidadania.
É notável a atitude de um
grande número de empresas, e ainda mais dos empregados dessas empresas,
que se lançam no trabalho voluntário. Gente cansada do conformismo
e disposta a mudar as coisas com as próprias mãos.
A proximidade de um abismo nos impõe
um comportamento relativamente novo, como empresários e como cidadãos.
Hoje agimos mais integrados às comunidades aonde exercemos nossa
profissão. Tornamos disponível nossa força de comunicação
para conquistar mais adeptos, pessoas jurídicas e pessoas físicas,
para esse esforço de tentar recuperar o tempo perdido e agir com
a máxima rapidez, já que a fome não espera e somamos
hoje, segundo a ONU, 11% da população brasileira sem ter
o que comer.
A Accor apóia o Prêmio Bem
Eficiente desde sua criação, por acreditar que ele é,
antes de tudo, uma referência. Um guia seguro para empresários
e cidadãos que desejam arregaçar as mangas e, cada um a
seu modo, ajudar a terraplenar o abismo social, que nos incomoda, envergonha
e não reflete a grandiosidade do Brasil no cenário mundial.
07/03/02
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